.:Enxaquecas da K471:.
Dói, mas não cansa!
2.5.08
Vagueando
Senti saudades de depositar algo neste espaço, o qual tem vindo a pecar pela escassez de palavras da minha parte, logo comentários da vossa também (o que é inteiramente compreensível).
Sempre escrevi com a convicção de que alguém me lia. Sempre preferi ser lida por um desconhecido a um conhecido. Tanto que partilhei o meu endereço com poucas pessoas.
E confesso que em todas as vezes que o fiz, era parte de mim que ficava ao descoberto, ali tão à mão de semear... mas mesmo assim zelava pela minha integridade escrevendo poucas palavras mas com duplo sentido ehehe, deixando assim quem me lia, indeciso sobre aquilo que eu realmente pensara ou sentira.
E nessa altura, o facto de ter comentários ou não, era-me indiferente. Mas confesso que ao longo do tempo, tenho vindo a ter saudades dos longos debates que por aqui havia e da facilidade com que tornava tudo em notícia K.
Por isso voltei, com a consciência pesada, mas de coração bem aberto para partilhar novamente os meus devaneios.
Nem sei o que sairá hoje daqui, mas começando...
Dor sentida pela K471 @ 01:23
4 Comprimidos:
  • Às 4/5/08 12:04, Anonymous Anónimo tomou e disse…

    Olhando para a data em que escreves, ocorre-me o S Godinho:



    Andava há já vinte dias
    Ao frio, ao vento e à fome
    Às escondidas da sorte
    Um dia fraco, outro forte
    Que o dia em que se não come
    É um dia a menos para a morte
    Um dia fraco, outro forte

    Quando um barulho de cama
    A voltar-se de impaciente
    Me fez parar de repente
    Era noite e o casarão
    Não tinhas lados nem frente
    Dentro havia luz e pão
    Me fez parar de repente

    Ó da casa, abram-me a porta
    Fiz as luzes se apagarem
    Cheguei-me mais à janela
    Vi acender-se uma vela
    Passos de mulher andarem
    E uma mulher muito bela
    Chegou-se mais à janela

    Não tenhas medo, eu não trago
    Nem ódio nem espingardas
    Trago paz numa viola
    Quase que não fui à escola
    Mas aprendi nas estradas
    O amor que te consola
    Trago paz numa viola

    Meu marido foi pra longe
    Tomar conta das herdades
    Ela disse "Companheiro"
    Eu disse "Vem", ela "Tu primeiro"
    "Tu que me falas de estradas"
    "E eu só conheço um carreiro"
    Ela disse "Companheiro"

    A contas com a nossa noite
    Afundados num colchão
    Entre arcas e um reposteiro
    Descobrimos um vulcão
    Era o mês de Fevereiro
    E o Inverno se fez Verão
    Descobrimos um vulcão

    E eu que falava de estradas
    E só conhecia atalhos
    E ela a mostrar-me caminhos
    Entre chaminés e orvalhos
    Pela manhã, sem agasalhos
    Voltei a rumos sozinhos
    E ela a mostrar-me caminhos

    Andarei mais vinte dias
    ao frio, ao vento e à fome
    Às escondidas da sorte
    Um dia fraco, outro forte
    Que o dia em que se não come
    É um dia a menos para a morte
    Um dia fraco, outro forte
    Um dia fraco, outro forte

     
  • Às 5/5/08 13:11, Anonymous Anónimo tomou e disse…

    alguem.. sempre fica de olho no teu blog! (eu)

    não,24h por dia, mas naquele em que ao relembrar bons momentos, surge a vontade, de ler um pouco sobre os teus devaneios e sentimentos...
    Um bom amigo, nao precisa de estar sempre presente, apenas precisa de aparecer num certo dia, numa certa hora, num certo local..

    abraço

     
  • Às 5/5/08 16:42, Blogger D'age tomou e disse…

    ora então voltaste, sereia amiga...
    huuummm... engraçado que de início também fiz o mesmo. Agora é que desboquei, face às circunstâncias...
    Mas nada é como dantes... tudo se renova...
    Manter 2 sítios e o resto é que é difícil.

    Bj do lado de cá do cais.

     
  • Às 5/5/08 19:08, Blogger Ivânia tomou e disse…

    começa...

     
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