2.5.08 |
Vagueando |
Senti saudades de depositar algo neste espaço, o qual tem vindo a pecar pela escassez de palavras da minha parte, logo comentários da vossa também (o que é inteiramente compreensível). Sempre escrevi com a convicção de que alguém me lia. Sempre preferi ser lida por um desconhecido a um conhecido. Tanto que partilhei o meu endereço com poucas pessoas. E confesso que em todas as vezes que o fiz, era parte de mim que ficava ao descoberto, ali tão à mão de semear... mas mesmo assim zelava pela minha integridade escrevendo poucas palavras mas com duplo sentido ehehe, deixando assim quem me lia, indeciso sobre aquilo que eu realmente pensara ou sentira. E nessa altura, o facto de ter comentários ou não, era-me indiferente. Mas confesso que ao longo do tempo, tenho vindo a ter saudades dos longos debates que por aqui havia e da facilidade com que tornava tudo em notícia K. Por isso voltei, com a consciência pesada, mas de coração bem aberto para partilhar novamente os meus devaneios. Nem sei o que sairá hoje daqui, mas começando... |
Dor sentida pela K471 @ 01:23
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4 Comprimidos: |
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Olhando para a data em que escreves, ocorre-me o S Godinho:
Andava há já vinte dias Ao frio, ao vento e à fome Às escondidas da sorte Um dia fraco, outro forte Que o dia em que se não come É um dia a menos para a morte Um dia fraco, outro forte
Quando um barulho de cama A voltar-se de impaciente Me fez parar de repente Era noite e o casarão Não tinhas lados nem frente Dentro havia luz e pão Me fez parar de repente
Ó da casa, abram-me a porta Fiz as luzes se apagarem Cheguei-me mais à janela Vi acender-se uma vela Passos de mulher andarem E uma mulher muito bela Chegou-se mais à janela
Não tenhas medo, eu não trago Nem ódio nem espingardas Trago paz numa viola Quase que não fui à escola Mas aprendi nas estradas O amor que te consola Trago paz numa viola
Meu marido foi pra longe Tomar conta das herdades Ela disse "Companheiro" Eu disse "Vem", ela "Tu primeiro" "Tu que me falas de estradas" "E eu só conheço um carreiro" Ela disse "Companheiro"
A contas com a nossa noite Afundados num colchão Entre arcas e um reposteiro Descobrimos um vulcão Era o mês de Fevereiro E o Inverno se fez Verão Descobrimos um vulcão
E eu que falava de estradas E só conhecia atalhos E ela a mostrar-me caminhos Entre chaminés e orvalhos Pela manhã, sem agasalhos Voltei a rumos sozinhos E ela a mostrar-me caminhos
Andarei mais vinte dias ao frio, ao vento e à fome Às escondidas da sorte Um dia fraco, outro forte Que o dia em que se não come É um dia a menos para a morte Um dia fraco, outro forte Um dia fraco, outro forte
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alguem.. sempre fica de olho no teu blog! (eu)
não,24h por dia, mas naquele em que ao relembrar bons momentos, surge a vontade, de ler um pouco sobre os teus devaneios e sentimentos... Um bom amigo, nao precisa de estar sempre presente, apenas precisa de aparecer num certo dia, numa certa hora, num certo local..
abraço
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ora então voltaste, sereia amiga... huuummm... engraçado que de início também fiz o mesmo. Agora é que desboquei, face às circunstâncias... Mas nada é como dantes... tudo se renova... Manter 2 sítios e o resto é que é difícil.
Bj do lado de cá do cais.
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Olhando para a data em que escreves, ocorre-me o S Godinho:
Andava há já vinte dias
Ao frio, ao vento e à fome
Às escondidas da sorte
Um dia fraco, outro forte
Que o dia em que se não come
É um dia a menos para a morte
Um dia fraco, outro forte
Quando um barulho de cama
A voltar-se de impaciente
Me fez parar de repente
Era noite e o casarão
Não tinhas lados nem frente
Dentro havia luz e pão
Me fez parar de repente
Ó da casa, abram-me a porta
Fiz as luzes se apagarem
Cheguei-me mais à janela
Vi acender-se uma vela
Passos de mulher andarem
E uma mulher muito bela
Chegou-se mais à janela
Não tenhas medo, eu não trago
Nem ódio nem espingardas
Trago paz numa viola
Quase que não fui à escola
Mas aprendi nas estradas
O amor que te consola
Trago paz numa viola
Meu marido foi pra longe
Tomar conta das herdades
Ela disse "Companheiro"
Eu disse "Vem", ela "Tu primeiro"
"Tu que me falas de estradas"
"E eu só conheço um carreiro"
Ela disse "Companheiro"
A contas com a nossa noite
Afundados num colchão
Entre arcas e um reposteiro
Descobrimos um vulcão
Era o mês de Fevereiro
E o Inverno se fez Verão
Descobrimos um vulcão
E eu que falava de estradas
E só conhecia atalhos
E ela a mostrar-me caminhos
Entre chaminés e orvalhos
Pela manhã, sem agasalhos
Voltei a rumos sozinhos
E ela a mostrar-me caminhos
Andarei mais vinte dias
ao frio, ao vento e à fome
Às escondidas da sorte
Um dia fraco, outro forte
Que o dia em que se não come
É um dia a menos para a morte
Um dia fraco, outro forte
Um dia fraco, outro forte