O texto não é de minha autoria, pedi emprestado a uma outra sereia. Mas bem que podia ter sido eu a escrever... E começa assim: "Sobe vem a minha casa tomar café" ...Senti-me subir pelo mar acima até à lua!! Cada escada era um patamar de felicidade. Olhava, mas não via nada. Não a ti! Depois, bastou-me olhar: os teus pés calçados, as tuas pernas vestidas por calças de ganga, chávena quente na mão, a olhares-me para os meus sapatos, pernas e vestido, e foste subindo. Desviei o olhar, não quis encontrar os teus olhos. Retardei esse momento. Senti medo de ver os teus olhos, ver sentimentos que nunca vira... Mas por fim, olhei, estavam como o meus. Olhar sereno, sonolento, dolorido, com saudade. Subimos para o quarto e quiseste que ficasse. Disse que seria melhor vir embora, mas voltei a te perguntar se querias que ficasse contigo. Disseste sim, e fi-lo também porque desejava isso mais que tudo no momento. Após reviravoltas e silêncios, não resisti em tocar-te no cabelo, depois na tua face. Perguntei-te se querias que te abraçasse. Disseste que podia, mas não me mexi. Viraste-te para o outro lado, doía-te a barriga. Pedi-te que te voltasses e eu também o fiz e encaixei-me em ti que nem uma colher. Aqueci-te a barriga com o meu rabinho, e assim ficámos até sentires calor, e voltares a te virar. Mais um silêncio, e mais uma volta. Desta, és tu que me agarras. Pernas, cinturas, braços e mãos tudo entrelaçado. E assim dormimos, com pequenas carícias nos dedos das mãos... De manhã cedo, não muitas horas depois de nos termos deitado, acordas. Despedes-te dizendo: Adeus amor (com um beijo fofo e fresco na minha testa) Agarrei-me a ele com força com medo de o perder! Já sentia saudades dos teus beijos matinais… |
Muito bonito.
Achei mágica a parte do "aqueci-te a barriga com o meu rabinho".
É um acontecimento tão único e belo, torna uma noite mágica.
Poder sentir a rabinho na barrinha, as pernas entrelaçadas, com a mão dada e a cheirar o cabelo... é mágico mesmo.