.:Enxaquecas da K471:.
Dói, mas não cansa!
13.11.06
Misericórdia
[Eugénio de Andrade - Adeus]

Conheci o teu melhor e o teu pior
Guardo os dois em fracções
Recordações.
Com a maturidade do crescimento
Começa-se a esbater como fumaça
Essa tua imagem que pintei perfeita na vidraça.
Dei-te mais do que me permiti
Esperei-te em todos os verbos que descobri
Sempre transitivo no desejo do teu complemento.
Com os dias
Vêm os cantos arrumados
O pó que foge das prateleiras.
De palavras mortas na boca das mãos
É tempo de Misericórdia!
Dor sentida pela K471 @ 13:20
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