O primeiro post de 2006 terá uma vertente espiritual, humanitária e psicológica. Estou normal?! Que se lixe! É nisto que tenho pensado... Não sei o que este ano me reserva, mas sinto que será um ano de muitas decisões, bem marcantes. Por isso, toca a cativar o espírito e preparar a mente para os desafios. Convém assentar alguns pontos como: qual o teu objectivo de vida? Para que serves na vida? Porque é que achas que foste criada? Um dia acabas ou não? Se acabas, então para que existis-te? Se não acabas, então para que é que continuas a existir? . O meu objectivo é viver feliz. Fazer o que gosto, aproveitar a oportunidade de poder respirar e concretizar sonhos. Quero fazer as pessoas felizes e ajudá-las em muito. Em relação à morte, ou à vida depois dela, já tenho uma opinião fundamentada numa experiência pessoal. Não, não tive em coma eheh. Mas acredito que temos alma, e que é ela que atravessa tempos e memórias. É através dela que criamos os nossos medos. Por vezes penso: "mas porque razão eu tenho medo disto? O que me leva a ter medo?" Penso que possivelmente a resposta poderá estar numa vida anterior e sucessivamente... e sim, gostava ainda de fazer uma regressão... Fui criada para viver, lutar por mim, educar-me também. Vivo também pelos outros, e sinto que tenho essa responsabilidade. Eu preciso dos outros e os outros precisam de mim. "Acabar" não implica que o que antecedeu não serviu de nada. Implica mudança, transição. Não acaba. E porquê? Acredito que tudo isto é um ciclo que não é interrompido pela morte. Um ciclo onde a vida e morte estão interligados entre si. Um precede o outro e a linha de transição entre eles é muito ténue. Vale a pena viver, mas há que pensar bem nela. É uma oportunidade, pelo menos de momento, de se fazer algo por nós e pelos outros. Temos de pensar que a vida é frágil, e que de um momento para o outro fecha-se os olhos, por vezes sem sabermos porquê. Vejo a vida como uma dádiva. Tenho respeito, e cada vez mais dou valor e trato-na bem. E sou eu que tenho vida. Logo o principal objectivo é fazer-me feliz. :) |
Um ano budista, hein! Mas sim, partilho dessa ideia de que devemos utilizar a nossa passagem aqui como um hipótese de nos melhorarmos a nós e aos outros.
A Alma! Ah essa etérea transparência!
É estranho pensar que somos apenas uma unidade de carbono: um monte de ossos e carne regidos por algo a que chamamos pensamento.
Daí termos essa esperança de que, em nós, arda uma qualquer centelha! Bom Ano 2006!