Alma distante que vagueia sem destino, que voa sem asas. Jogada no poço, no escuro, sozinha, como penas de anjos caídas do céu... Sozinhas, leves, desamparadas. Solidão negra, não aguento mais. Deitada nas núvens macias do céu, repouso com o sangue escorrendo pela mente sem vida. De repente, sem sentido, eu caio... e vagueio solta pelo azul do céu, de braços abertos, de alma trancada, e de coração vazio. E no fim da viagem, eu me destruo, directamente na minha cova, já cavada há anos, e na escuridão da sepultura, a minha luz negra, enfim, se apaga, e eu morro.
Num funeral sozinha... mas a minha viagem pelo inferno continua. E nem mesmo no mais quente dos céus a solidão me abandona, carregando-me no seu colo frio, jogando-me pelo abismo. ...Na escuridão sem fim, e novamente como antes, eu caio. E eternamente me trituro... ....no mármore do Inferno! |
Lindooooooooooooo...caso para dizer...orgasmico ;)