Olá Cátia.
Tenho vindo sempre este teu cantinho, mas deixei de comenter porque entendi dar-te o espaço que mereces. Não te queria estar a melgar e acho que também não seria agradável para o teu marido ver-me sempre a comentar.
Tenho visto sempre nas tuas palavras uma grande alegria, uma enorme felicidade, vejo-te mais feliz do que nunca, atingiste o cume de uma montanha chamada felicidade. Fico contente por te ver assim, tu es como diz uma amigo meu “gente boa, de grande categoria” por isso mereces permanecer bem lá no topo da montanha, fico contente por te ver assim.
Mas ontem fiquei surpreendido, pensei que fosse trabalho a mais, ou qualquer coisita com o patrão que aliado ao cansaço te desse para ficar em baixo. Ao ler o blog, deparo-me com o último post. Não sei o que se passou, mas parece-me que algo te aborreceu muito.
Não deixes que o trabalho te congele a felicidade, quando te vejo a dizer que estás a alcançar os teus sonhos, lembro-me sempre de uma imagem que fiquei de ti para te rever nesta felicidade. Quando te vejo feliz, lembro-me sempre de uma vez, ainda não te tinha sequer visto, em que foste já cansada para a escola, no final das aulas correste feito louca para a paragem mas enganaste-te nas horas e estiveste um tempão à espera, tinhas a bateria do tlm a acabar e nem deu para falar-mos muito, No meio de tanta adversidade tiveste uma magnifica viagem de regresso, aproveitaste as adversidades como o vento e chuva, para saltar, chapinar nas pocinhas, dançar, olhaste a lua, viste borboletas e no final chegaste à cama cansada mas feliz. Não sabia como eras, mas imaginei sempre uma figura, especie de anjo a dançar, com os cabelos aos saltos a formar também uma dança, andavas aos saltinhos com a saia a rodar, as nuvens formavam borboletas no céu para te verem e a lua brilhou com mais inensidade só para te iluminar. Ainda hoje quando penso nisso vejo aquela Cátia que imaginei aos saltinhos, esquecendo o cansaço e as adversidades e aproveitando as poucas forças que tinhas para transformares tudo num momento belo, único e maravilhoso como só tu sabes.
Agora que tens tantas coisas boas, não deixes que um aspecto negativo te faça perder a alegria e o sorriso. Mas se estas mesmo mal, encarna em fenix e renasce das cinzas.
As vezes não damos valor ao que temos, queremos sempre mais e mais, faz parte da natureza humana, nunca estamos satisfeitos com o que temos e achamos que nunca é o suficiente. Até é bom pensar-mos assim, devemos querer sempre mais, mas não podemos é ficar mal por só ter-mos isto.
Um destes dias conheci duas pessoas, estavam bem dispostas e contavam até umas piadas, ao saber da vida deles arepiei-me e pensei, como é que posso andar tão mal , quando estes depois de tudo o que passaram conseguem ter alegria dentro deles. No fundo a vida tem que ser levada como eles levam, Querer sempre mais mas saber dar valor ao pouco que se tem.
Lembro-me de uma história sobre patrões que reflecte a realidade. Era uma vez um cão já de idade, o dono metia-lhe dineiro num saquinho com um bilhete e ele ía à mercearia buscar as compras, quando o leiteiro passava abria a porta e trazia a garrafa na boca para casa, ía buscar o jornal e guardava a casa. Certo dia, tropeçou numa pedra e partiu a garrafa do leite. O dono chateado disse “este cão já está velho, já não serve”, despachou aquele e comprou um novo que não fazia nada do que o velhinho fazia. Moral da história, os patrões nunca dão o devido valor ao que fazemos. Por isso e adaptando um pensamento de Eça de Queirós só digo, Os patrões não cairão porque não são um edifício, mas pode-se limpar com benzina porque são uma merda.
Sei que não precisas destas palavras para nada, se existe alguem determinada a alcançar o que queres es tu, lutas sempre pelo que queres e alcanças sempre isso.
Se me conseguiste fazer uma pessoa melhor, também continuarás a crescer e a ser cada vez melhor.
Transformaste-me para melhor, sempre fui inseguro e chateado comigo próprio, mas nunca fui capaz de mudar. Aprendi contigo a utilizar as forças todas e a ter amor próprio. Ainda tenho algumas inseguranças, algumas dúvidas, no fundo alguns medos. Mas agora gosto de mim, mudifiquei por dentro e também por fora mudifiqui um pouco. Mas agora atiro-me às coisas e faço-as, procuro alcançar conhecimentos para melhorar. Faço o que me apetece, não ligo aos outros. Mudei habitos do do dia à dia, pequenas coisas que se transformam em grandes coisas, mudei habitos alimentares (ao tempo que não como um croissant) não pelo que os outros pensam, mas porque me sinto melhor. Sinto-me um narcisista, penso em mim e esqueço os outros, já não digo que está tudo bem, já não deixo de fazer o que gosto pelos outros. Ganhei todo este amor próprio por tua causa, ensinaste-me e fizeste-me gostar de mim.
Vou ficar assim até começar novamente a andar com alguem, quado tiver de acontecer, aconteceu, até lá quero aproveitar estes dias para mim.
Acho que a vida anda em circulos, andamos de um lado para o outro, mas acabamos por passar por pelos pontos passados. Voltei aquelas sensações infantis, em que era-mos sempre os maiors e melhores em tudo.
Mas a vida é engraçada, agora que não procurava ninguem e queria estar sozinho a limpar a alma, vou a Braga com os amigos para os copos, à entrada meteram-se com uma rapariga, ela pega-me na mão e leva-me, bebemos, fomos ver un concerto jutos. Quando não estava minimamente interessado, as coisas que se passa a vida a desejar acontecem. A vida tem destas coisas.
Eu por exemplo sempre quis estar a viver com a pessoa que gostava, ter um filho, pela via normal ou adoptado, ter uma vida feliz e calma. Tu que dizias nem querer ter filhos. Agora es extremamente feliz porque estás quase casada e com um pilas na barriguita. São as partidas que a vida nos prega, felizmente algumas são assim boas.
Mas já estou a falar muito de mim, lá está a minha parte narcisista a vir ao de cima.
Muita sorte e muita felicidade para ti, para o teu marido e para o futuro ponta de lança do nacional que trazes dentro de ti e que venhas mais pilas ou meninas a caminho.
Abraço grande Borboleta.
K471
Olá Cátia.
Tenho vindo sempre este teu cantinho, mas deixei de comenter porque entendi dar-te o espaço que mereces. Não te queria estar a melgar e acho que também não seria agradável para o teu marido ver-me sempre a comentar.
Tenho visto sempre nas tuas palavras uma grande alegria, uma enorme felicidade, vejo-te mais feliz do que nunca, atingiste o cume de uma montanha chamada felicidade. Fico contente por te ver assim, tu es como diz uma amigo meu “gente boa, de grande categoria” por isso mereces permanecer bem lá no topo da montanha, fico contente por te ver assim.
Mas ontem fiquei surpreendido, pensei que fosse trabalho a mais, ou qualquer coisita com o patrão que aliado ao cansaço te desse para ficar em baixo. Ao ler o blog, deparo-me com o último post. Não sei o que se passou, mas parece-me que algo te aborreceu muito.
Não deixes que o trabalho te congele a felicidade, quando te vejo a dizer que estás a alcançar os teus sonhos, lembro-me sempre de uma imagem que fiquei de ti para te rever nesta felicidade. Quando te vejo feliz, lembro-me sempre de uma vez, ainda não te tinha sequer visto, em que foste já cansada para a escola, no final das aulas correste feito louca para a paragem mas enganaste-te nas horas e estiveste um tempão à espera, tinhas a bateria do tlm a acabar e nem deu para falar-mos muito, No meio de tanta adversidade tiveste uma magnifica viagem de regresso, aproveitaste as adversidades como o vento e chuva, para saltar, chapinar nas pocinhas, dançar, olhaste a lua, viste borboletas e no final chegaste à cama cansada mas feliz. Não sabia como eras, mas imaginei sempre uma figura, especie de anjo a dançar, com os cabelos aos saltos a formar também uma dança, andavas aos saltinhos com a saia a rodar, as nuvens formavam borboletas no céu para te verem e a lua brilhou com mais inensidade só para te iluminar. Ainda hoje quando penso nisso vejo aquela Cátia que imaginei aos saltinhos, esquecendo o cansaço e as adversidades e aproveitando as poucas forças que tinhas para transformares tudo num momento belo, único e maravilhoso como só tu sabes.
Agora que tens tantas coisas boas, não deixes que um aspecto negativo te faça perder a alegria e o sorriso. Mas se estas mesmo mal, encarna em fenix e renasce das cinzas.
As vezes não damos valor ao que temos, queremos sempre mais e mais, faz parte da natureza humana, nunca estamos satisfeitos com o que temos e achamos que nunca é o suficiente. Até é bom pensar-mos assim, devemos querer sempre mais, mas não podemos é ficar mal por só ter-mos isto.
Um destes dias conheci duas pessoas, estavam bem dispostas e contavam até umas piadas, ao saber da vida deles arepiei-me e pensei, como é que posso andar tão mal , quando estes depois de tudo o que passaram conseguem ter alegria dentro deles. No fundo a vida tem que ser levada como eles levam, Querer sempre mais mas saber dar valor ao pouco que se tem.
Lembro-me de uma história sobre patrões que reflecte a realidade. Era uma vez um cão já de idade, o dono metia-lhe dineiro num saquinho com um bilhete e ele ía à mercearia buscar as compras, quando o leiteiro passava abria a porta e trazia a garrafa na boca para casa, ía buscar o jornal e guardava a casa. Certo dia, tropeçou numa pedra e partiu a garrafa do leite. O dono chateado disse “este cão já está velho, já não serve”, despachou aquele e comprou um novo que não fazia nada do que o velhinho fazia. Moral da história, os patrões nunca dão o devido valor ao que fazemos. Por isso e adaptando um pensamento de Eça de Queirós só digo, Os patrões não cairão porque não são um edifício, mas pode-se limpar com benzina porque são uma merda.
Sei que não precisas destas palavras para nada, se existe alguem determinada a alcançar o que queres es tu, lutas sempre pelo que queres e alcanças sempre isso.
Se me conseguiste fazer uma pessoa melhor, também continuarás a crescer e a ser cada vez melhor.
Transformaste-me para melhor, sempre fui inseguro e chateado comigo próprio, mas nunca fui capaz de mudar. Aprendi contigo a utilizar as forças todas e a ter amor próprio. Ainda tenho algumas inseguranças, algumas dúvidas, no fundo alguns medos. Mas agora gosto de mim, mudifiquei por dentro e também por fora mudifiqui um pouco. Mas agora atiro-me às coisas e faço-as, procuro alcançar conhecimentos para melhorar. Faço o que me apetece, não ligo aos outros. Mudei habitos do do dia à dia, pequenas coisas que se transformam em grandes coisas, mudei habitos alimentares (ao tempo que não como um croissant) não pelo que os outros pensam, mas porque me sinto melhor. Sinto-me um narcisista, penso em mim e esqueço os outros, já não digo que está tudo bem, já não deixo de fazer o que gosto pelos outros. Ganhei todo este amor próprio por tua causa, ensinaste-me e fizeste-me gostar de mim.
Vou ficar assim até começar novamente a andar com alguem, quado tiver de acontecer, aconteceu, até lá quero aproveitar estes dias para mim.
Acho que a vida anda em circulos, andamos de um lado para o outro, mas acabamos por passar por pelos pontos passados. Voltei aquelas sensações infantis, em que era-mos sempre os maiors e melhores em tudo.
Mas a vida é engraçada, agora que não procurava ninguem e queria estar sozinho a limpar a alma, vou a Braga com os amigos para os copos, à entrada meteram-se com uma rapariga, ela pega-me na mão e leva-me, bebemos, fomos ver un concerto jutos. Quando não estava minimamente interessado, as coisas que se passa a vida a desejar acontecem. A vida tem destas coisas.
Eu por exemplo sempre quis estar a viver com a pessoa que gostava, ter um filho, pela via normal ou adoptado, ter uma vida feliz e calma. Tu que dizias nem querer ter filhos. Agora es extremamente feliz porque estás quase casada e com um pilas na barriguita. São as partidas que a vida nos prega, felizmente algumas são assim boas.
Mas já estou a falar muito de mim, lá está a minha parte narcisista a vir ao de cima.
Muita sorte e muita felicidade para ti, para o teu marido e para o futuro ponta de lança do nacional que trazes dentro de ti e que venhas mais pilas ou meninas a caminho.
Abraço grande Borboleta.