Ela sentou-se na areia, numa praia deserta, cheia de pegadas da luz do dia. De costas viradas para terra, o seu coração pertencia ao mar, e deixou os seus pensamentos embalarem-se no enrolar das ondas. Sentiu-se nova, limpa, vazia. Sentia apenas o cheiro que as ondas deixavam no ar quando se desmachavam na margem, e ali ficou apenas a olhar e a remexer na areia como se nada conhecesse, como se tudo lhe fosse novo e, fechou os olhos. Decidiu sentir e respirar. Sem saber de nada. Sem pensar.
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Duvido que a K471 fique deitadinha na areia sem pensar. Tenho a certeza que pensou em algo. A Lua? O Arco-Iris? Manteiga? Morangos?, ...